sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Viva a Resistência na Consciência Negra

Os africanos não vieram livremente para o Brasil.

Vieram obrigados, escravizados de diferentes “Áfricas” e trouxeram consigo hábitos e tradições que marcaram nossas vidas.

Quando aqui chegaram perderam sua identidade, sua etnia e, foram outra vez batizados. Sem característica humana, e trocados por tabaco, aguardente, pólvora e armas. Armas que fortaleciam as guerras para ampliar ainda mais um número de pessoas africanas escravizadas.

Sua cultura jeje no Maranhão, iorubá na Bahia e o banto mais usado no sudeste e conhecido no Brasil.

Trabalhando de doze a quatorze horas, onde seu dia tinha início as quatro da manhã e findava apenas com a terra fria, já era noite.

Vida vigiada por feitores que nunca perdoavam uma pequena pausa para descanso necessário, buscou na capoeira uma forma de resistência, que hoje é uma expressão cultural afro-brasileira ou por dizer o modismo, afro-descendente.

Com sua resistência formaram os quilombos, onde pessoas se agrupavam quando foragidas da escravidão. O quilombo de Palmares liderado por Zumbi, foi o mais conhecido e lutou até o fim sem se render, sem se vender, sem sucumbir.

A comunidade negra transforma o dia da morte de Zumbi 20 de novembro, dia da consciência negra. Dia para refletir sobre o racismo no Brasil e buscar de alguma forma superá-lo.

Viva Zumbi e viva a Resistência Negra que ousa existir

Autor: Professor Airton dos M@res

Nenhum comentário:

Postar um comentário